A VOLTA DE CIRO GOMES AO TABULEIRO DO PODER

A crise no INSS e a demissão do ex-ministro pedetista Carlos Lupi acendeu em muitos aliados do ex-ministro Ciro Gomes uma chama de esperança para quem sabe Ciro Gomes seja mais uma vez candidato à presidência da república em 2026.

Vale lembrar que a aliança entre os trabalhistas do PDT e o então candidato Lula em 2022 aconteceu somente no segundo turno e não envolveu a família Ferreira Gomes, foi uma negociação feita por Lula e Lupi considerando o peso da bancada petista no congresso nacional.

Os pedetistas indicaram Lupi como presidente como ministro, que por sua vez deixou claro que o partido era parte do governo e auxiliaria o governo nas votações legislativas.

Com a descoberta da fraude milionária com vítimas espalhadas pelos quatro cantos do Brasil ala radical do PDT liderada nos bastidores do poder por Ciro Gomes que segue como uma verdadeira metralhadora disparando contra tudo e todos ao mesmo tempo, defende que mesmo com um membro do partido no comando do ministério da previdência social parta para a oposição.

A PEDRA NO SAPATO DE CIRO GOMES.

Ao contrário do que Ciro Gomes acredita, a sua grande pedra não é Lula e muito menos o PT e sim a sua falta de credibilidade com os dois blocos eleitorais mais importantes do país, os lulistas e os bolsonaristas.

Para os bolsonaristas, Ciro é um esquerdista que busca ser crítico ao PT para tentar ocupar o lugar do ex-presidente liberal Jair Bolsonaro como líder da oposição.

Para os petistas e lulistas, Ciro é visto como um traidor que muda de posição conforme o vento, essa visão dificulta a sua articulação política.

Ciro será utilizado pela velha mídia para bombardear o governo Lula e nas eleições será descartado.

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