Esse artigo não tem como missão demonizar as casas de apostas ou impulsionar a jogatina no Brasil e não é patrocinado pelo governo ou por uma casa de aposta.
Após o Banco Central divulgar a fortuna que pessoas assistidas pelo programa bolsa família, maior programa de transferência de renda do planeta, reconhecido nos quatro cantos do planeta, o governo Lula finalmente resolveu encarar o problema da jogatina no Brasil.
O vício da jogatina não afeta apenas famílias de baixa renda é uma doença grave que cresce assustadoramente não apenas no Brasil, mas no mundo o governo deve enfrentar a questão com maturidade sem demonizar o jogo é preciso criar regras claras e verdadeiramente eficiente para evitar o crescimento da doença informando para todos de forma clara e direta que assim como qualquer outra droga a jogatina causa dependência e pode levar a morte e a falência.
É fato que muitos canalhas oportunistas estão usando as informações divulgadas pelo relatório do Banco Central para atirar pedras nos feitos históricos do bolsa família que devem ser sempre exaltados para dizer que a esquerda usa dinheiro público para financiar o pecado da jogatina usando o assistencialismo barato como fachada.
A grande verdade é na era das redes sociais onde temos absolutamente tudo nas mãos com apenas um click demonizar e proibir a jogatina não é o melhor caminho o que o governo deve fazer é estudar profundamente os algoritmos de todas as casas de apostas que atuam no mercado produzindo uma legislação moderna que proteja efetivamente os mais vulneráveis, mas, além disso, proteja a economia nacional que já sofre com a que na movimentação financeira por conta da jogatina.
É preciso que não apenas o governo tenha coragem de debater de forma franca e direta a regulação da jogatina, deixando claro que todos os setores da sociedade são devidamente regulados, deixando cristalino que a jogatina causa dependência como qualquer outra droga.