A saída do petista Jean Paul Prates do comando da Petrobras gera um barulho gigantesco nos bastidores do poder nos corredores da capital federal.
Diferente dos que muitos esperavam o Prates não recebeu declarações públicas de apoio de colegas de partido nos bastidores do poder por conta das declarações de Prates feitas a colegas da estatal os grandes vilões de sua demissão são os poderosos ministros, Alexandre Silveira das minas e energia e Rui Costa da casa civil.
O ministro da fazenda petista Fernando Haddad é colocado como grande aliado de Prates, não participou da reunião q1ue marcou a demissão de Prates, era apontado como um aliado de Jean Haddad, assim como Rui Costa e Alexandre Silveira não falam publicamente sobre o assunto.
A demissão de Prates ocorre não por incapacidade técnica, mas sim por uma falta de habilidade política de Prates, que segue mostrando a sua falta de capacidade política mesmo após deixar a cadeira da presidência da maior estatal do Brasil.
Após a saída de Prates, muitas conversas privadas com pessoas próximas ao potiguar estampa as capas de jornais, revistas e sites, deixando não apenas membros do governo expostos como também o presidente da república.
Haddad é um homem tradicional do poderoso mercado financeiro, mas sim uma figura política com larga experiência que já disputou eleições, governou a principal capital do país e não deve se envolver nesta polêmica para não desgastar o governo.
É natural que Jean, que foi senador pelo PT e fez uma carreira brilhante na Petrobras, esteja ferido pela forma que sua demissão ocorreu, mas a quantidade e o teor das conversas vazadas entre Jean e seus amigos e a polêmica declaração colocando os ministros Rui Costa e Alexandre da Silveira como vilões por sua demissão deixam Prates uma figura muito menor do que quando assumiu a maior estatal do país e era apontado com um possível sucessor da governadora petista Fátima Bezerra e após sua saída já é chamado nos bastidores do poder como um petista oportunista.