Mesmo em meio a maior tragédia climática da história do Brasil e uma das maiores do planeta terra, a política real segue mexendo com o tabuleiro político que segue em movimento.
O governador tucano Eduardo Leite nos bastidores do poder é apontado como provável representante do PSDB na disputa presidencial de 2026.
O governador tucano gaúcho, que tem sua dívida suspensa pelos próximos 3 anos sem juros com o compromisso de investir todo o dinheiro que seria para pagamento da dívida em investimento público na reconstrução do estado, deixou a reunião com o presidente Lula reclamando desta gigantesca ajuda e defendeu que a dívida seja cancelada.
Evidente que a dívida não será cancelada como deseja o chefe do executivo estadual, o governo Lula tem feito muito pela reconstrução do estado em todos os níveis, não apenas com milionárias verbas, mas também com envio de servidores.
Em todas as reuniões que tem feito com o governador Eduardo Leite, Lula faz questão de ter na mesma mesa representantes dos poderes legislativo e judiciário em uma demonstração clara de união de toda sociedade em torno das vítimas da maior tragédia climática do país e uma das maiores do planeta.
É fato que não podemos esquecer que esse é um momento de profunda dor e gigantesco sofrimento, mas também não podemos deixar que os líderes sejam responsabilizados por essa tragédia.
Em diversas declarações à imprensa já é possível perceber que o governador tucano Eduardo Leite surfa em uma onda de união nacional, sempre falando do futuro sem citar as suas responsabilidades como gestor público diante da tragédia.
O fato é que uma tragédia desta magnitude com repercussão internacional deve ser tratada como trampolim político, mas não se pode negar que uma tragédia como essa coloca as lideranças em maior visibilidade, o que pode aumentar consideravelmente a popularidade do tucano gaúcho Eduardo Leite e do petista Lula.
A bandeira liberal dos governos tucanos que defendem o estado mínimo foi completamente rasgada com a tragédia climática que vive o Rio Grande do Sul, já que a força estatal e o trabalho de muitos voluntários estão lutando para salvar vidas e reconstruir tudo o que foi levado pela força das águas.
