Os bastidores do poder estão fervendo na primeira capital do Brasil e o terremoto gerado em 2024 pode ter grandes consequências na campanha eleitoral de 2026.
TERREMOTO EM LAURO DE FREITAS PODE ABALAR SALVADOR
A crise dos trabalhistas do PDT que começou devido à vereadora e pré-candidata a prefeita de Lauro de Freitas Débora Régis pode ter grandes efeitos na campanha do prefeito da capital e pré-candidato Bruno Reis que está sendo acompanhada com lupa pela base aliada do governador petista Jerônimo Rodrigues.
MUITO ALÉM DE SALVADOR.
Segundo pesquisas eleitorais divulgadas recentemente a vereadora pedetista Débora Régis tem boas chances de vencer a eleição em Lauro de Freitas importantíssimo município da região metropolitana de Salvador corre nos bastidores do poder que Régis está sendo pressionada por carlistas a abandonar o PDT e se filiar ao União Brasil partido liderado com punhos de ferro pelo ex-prefeito da capital ACM Neto padrinho político do prefeito Bruno Reis.
A pressão para que Débora Regis deixe o PDT e declare apoio ao candidato carlista Teobaldo Costa é tão grande que fez o sempre discreto deputado federal e presidente estadual do partido Félix Mendonça JR usar as redes sociais para dar um duro recado aos carlistas.
O PDT da Bahia vai continuar independente, defendendo seus ideais. Nunca nos curvaremos a outro partido. Então, vamos nos afastar de alianças que são danosas aos nossos ideais, do oportunismo de quem apenas quer usar o partido da educação, do trabalhador e do empreendedor”, disparou Félix Júnior em seu perfil no X. A mensagem foi traduzida por aliados de Bruno Reis como ameaça direta de rompimento. Um dia antes, o parlamentar havia reagido duramente à suposta ofensiva para cooptar Débora Régis e afirmou à imprensa que, caso a saída fosse concretizada, ela perderia a melhor oportunidade de se eleger prefeita de Lauro ao se associar com “figuras já rejeitadas pelo eleitorado do município
Após acender a fogueira em Lauro de Freitas e fazer soar o alerta no grupo carlista, o experiente parlamentar que já foi aliado do PT e faz parte da base aliada de Lula falou sobre a enorme insatisfação dos petistas com a aliança com os carlistas.
Esse artigo contém informações do site Metro 1.
O fim da aliança com o União Brasil na política em nível estadual já estava na agenda de debates internos e que o assédio à pré-candidata em Lauro de Freitas elevou o clima favorável ao rompimento entre dirigentes da sigla, mas descartou a possibilidade de deixar a base de Bruno Reis. “A princípio, o episódio envolvendo a migração de Débora Régis não respinga em Salvador. Mantemos ótimas relações com o prefeito e não vejo razões para ruptura”, disse o cacique do PDT, ao alertar também que qualquer instabilidade extra pode deflagrar um processo irreversível de afastamento. “O perigo de colocar fogo no morro é que ele pode correr para cima”
O recado de Mendonça abre portas para que o governador petista Jerônimo Rodrigues possa enviar convites para a abertura de uma mesa de negociação.
Mesmo deixando claro que a princípio a crise gerada em Lauro de Freitas nunca se sabe onde essa pressão pode terminar e o rompimento pode acontecer já que até o momento Ana Paula Mattos que está filiada ao PDT, mas não um quadro histórico do partido e sim uma aliada de ACM Neto não tem sua cadeira de vice confirmada na chapa de Bruno Reis.
Partidos aliados de Bruno como republicanos e PSDB estão acompanhando com lupa este terremoto para quem sabe ocuparem o lugar que hoje ainda é de Ana Paula.
Fato concreto é que abraçado ao carlismo o PDT não cresceu como seu líder Félix Mendonça imaginou e está abrindo uma porta para sair do grupo carlista.