O experiente treinador não resistiu as vaias da exigente e apaixonada fiel torcida e após um empate sem brilho em casa contra o Fortaleza em confronto válido pelas semifinais da copa sul-americana, o futebol canarinho foi surpreendido com a demissão do treinador que deixa o alvinegro paulistano com um aproveitamento de apenas 48%.
O que derrubou Luxemburgo do comando do timão não foi o empate contra o tricolor cearense na semifinal da copa sul-americana, sim, a gigantesca pressão que o timão vive nesta temporada já que terá eleição no fim da temporada e o atual presidente Duílio Monteiro Alves afilhado político de Andrés Sanches está pressionado já que em sua gestão que não deixa legado administrativo algum a fiel não comemorou uma conquista se quer e ainda assistiu os rivais da capital, Palmeiras e São Paulo levantaram taças enquanto o timão está sob a ameaça real de ser rebaixado pela segunda vez em sua história.
A demissão do impopular Luxemburgo é uma resposta clara de uma diretoria que busca mostrar ao eleitorado que ainda é capaz de transformar a temporada do clube.
Para boa parte da exigente e apaixonada torcida alvinegra, a demissão de Vanderlei é um alívio que aumenta a esperança de não ser rebaixado no campeonato brasileiro e quem sabe dar mais trabalho ao Fortaleza na próxima semana.
A postura do experiente Vanderlei Luxemburgo na beira do campo e nas polêmicas entrevistas coletivas é de uma figura que não precisa mais do futebol e que não tem a menor paciência para ter que lidar com a desgastante rotina do mundo da bola e que já tinha certeza de que ao fim da temporada seria descartado.
O Vanderlei Luxemburgo que foi demitido hoje não é nem sequer sombra daquele Vanderlei dos anos 90 capaz de transformar o jogo com uma mudança tática ou técnica no meio de uma decisão.
Agora Luxemburgo vai aproveitar sua fazenda e sua TV no Tocantins enquanto o timão vai tentar escapar do rebaixamento.