A reforma ministerial realizada pelo presidente Lula com apenas 9 meses de mandato é uma demonstração clara da força da política real sob os interesses individuais que deve servir de lição para eleitores e analistas políticos.
A troca da campeã Ana Moser pelo progressista, maranhense e bolsonarista André Fufuca é uma clara demonstração da força da política real nos bastidores do poder.
Ana não foi demitida por incompetência ou falta de articulação com parlamentares, ministros e sim pela necessidade real do governo Lula de ampliar sua base legislativa, a ex-ministra tinha apoio do mundo esportivo, mas não tinha base política.
A chegada do progressista, maranhense, bolsonarista André Fufuca é uma demonstração clara da força de outro bolsonarista progressista alagoano, Arthur Lira, presidente da câmara dos deputados, que atuou nos bastidores do poder como negociador dos progressistas mesmo com o presidente nacional da legenda senador piauiense Ciro Nogueira deixando claro em público que o PP será independente.
O fato concreto é que o governo Lula precisa ter o apoio dos partidos do centrão que apoiaram o ex-presidente liberal de extrema-direita Jair Bolsonaro mas também o golpe contra ex-presidente Dilma Rousseff e Lula teve que fazer uma escolha entre entregar o ministério do desenvolvimento social, uma das grandes bandeiras do Partido dos Trabalhadores ou ministério do esporte e a escolha foi feita de forma pragmática.