A atriz brasileira foi mais uma voz que defende a manutenção da remuneração do direito audiovisual, o tema está em discussão no congresso nacional.
É fundamental que a classe artista mostre sua força e siga unida em defesa dos seus direitos.
Esse direito a remuneração já existe em outros países e o Brasil também teria uma legislação moderna.
Ao não reconhecer esse direito, as empresas brasileiras se alinham a empresas estrangeiras que estão precarizando o mercado de trabalho com as piores práticas possíveis. Abusam do poder e não protegem a mão de obra nacional.
Toda a legislação do mundo digital é nova, inclusive a do jornalismo e requer uma reflexão moral sobre as relações e uma reparação pelo impacto causado ao setor.
Ao reconhecer esse direito, as empresas radiodifusores brasileiras estarão protegendo todo o mercado de trabalho no futuro que será 100% digital. De certa forma, elas já reconhecem esse direito, uma vez que pagam uma remuneração por reexibições em TV aberta, ainda que sejam remunerações baixíssimas.
Uma tomada de consciência é importante por parte dessas empresas e é dever moral delas proteger o mercado brasileiro dando o exemplo as empresas internacionais e preservando a qualidade das condições de trabalho deste setor para gerações futuras. Tudo é novo no digital, mas reconhecer esse direito é o primeiro passo.