A postura do poderoso progressista Arthur Lira buscando impedir a articulação política do governo Lula é exatamente igual à estratégia adotada pelo ex-deputado carioca Eduardo Cunha nos tempos do governo da petista Dilma Rousseff.
Lira que foi reeleito presidente da câmara com apoio de lulistas e bolsonaristas conquistando mais de 300 votos tendo quase um poder imperial desde que Lula chegou ao poder circula nos bastidores do poder que Lira que o progressista alagoano deseja ter o controle do milionário ministério da saúde e derrubar o seu rival local Renan Filho do também milionário ministério dos transportes para colocar seus afilhados políticos no governo Lula além de ter controle do orçamento público.
O que está ocorrendo na câmara federal não aconteceria se o Brasil fosse um país verdadeiramente sério o jogo sujo feito por Lira seria proibido diferente da era bolsonarista no governo Lula, com o controle da caneta presidencial e do orçamento público é aquele que foi eleito pela força do voto popular o presidente da república Lula e a articulação política não será terceirizada para o comando da câmara dos deputados.
Ao ter aprovada mesmo sob chuvas e trovoadas a recriação de ministérios fundamentais para o ressurgimento de políticas sociais verdadeiras Lula deu um recado claro ao legislativo quem comanda a articulação política de seu governo é próprio presidente da república que não vai dobrar os joelhos para as bancadas ruralistas e do velho centrão e muito menos cortar a cabeça de seus dois principais articuladores os poderosos ministros petistas Rui Costa e Alexandre Padilha como deseja o poderoso Lira.
Lula tem muita experiência para saber que governar é um campeonato longo onde não é possível ganhar todos os jogos, mas aqueles jogos que o governo julgar fundamentais Lula e seus ministros vão atuar com força se baixar a cabeça para o jogo sujo de Lira que tentou comandar o governo.
Mesmo cuspindo marimbondos contra Lula, Rui Costa e Alexandre Padilha dizendo que o problema é a falta é falta de articulação e não a falta do milionário orçamento secreto Lira é muito habilidoso ao poupar o deputado petista cearense José Guimarães um dos líderes do governo Lula no congresso nacional a quem Lira chama de “Herói”.
Na gangorra do poder enquanto Lira cospe marimbondos e abelhas-africanas contra o governo Lula quem discretamente ganha muita força nos bastidores do poder é social democrata mineiro Rodrigo Pacheco que discretamente desmonta sempre que possível os absurdos aprovados pela força da turma de Lira.
Pacheco tem um estilo de fazer política diferente de Lira que vive sob a pressão dos processos que estão não STF onde Lira é acusado de corrupção.
No senado federal o ambiente é um pouco diferente composto por lideranças mais maduras que já ocuparam outros cargos e sabem como o jogo da política funciona.
A guerra fria entre Lula e Lira deve seguir, Lira sabe utilizar o velho PIG para mobilizar a velha mídia raivosa contra o governo para vocalizar seu jogo sujo e pressionar ainda mais o governo que terá que ser bastante criativo para encontrar outras fórmulas para negociar com os deputados.
Uma alternativa que não vai resolver todos os problemas governistas, mas pode ser uma grande alternativa é negociar com as bancadas estado por estado mobilizar governadores aliados e ministros experientes e com muita influência nos seus estados para ajudar o governo a aprovar pautas fundamentais para o governo.
Lula já deixou claro que vai blindar seus ministros e que sua articulação não deve envolver troca de ministros significa poder e influência, algo extremamente valioso para entrar no jogo sujo.