MARINA SILVA SERÁ DERRUBADA DO GOVERNO LULA?

A primeira grande crise do terceiro governo Lula tem como protagonistas duas figuras muito importantes que comandam ministérios estratégicos e que são muito desejados pela base governista.

A notícia da descoberta de um novo campo de petróleo conhecido por especialistas como “novo pré-sal no Amapá região norte sacudiu os bastidores do poder já que o IBAMA órgão subordinado ao ministério do meio ambiente comandado por Marina Silva não concedeu licença para a Petrobras começar as atividades de extração do ouro negro das terras amapaenses.

A não liberação gerou uma crise política tão grande que fez o partido da ministra Marina Silva perder seu único senador, o líder do governo Lula amapaense Randolfe Rodrigues que defende publicamente que a Petrobras tem o direito de exploração do campo de petróleo.

Randolfe diz que o IBAMA não dialogou com o poder público estadual e municipal sobre o assunto e a população tem o direito de ser olvidada.

O ministro de minas e energia Alexandre da Silveira como era de se esperar defendeu a atuação da Petrobras na região Silveira é ex-senador do PSD, um partido que é fundamental para a governabilidade de Lula no congresso.

Existe um forte movimento formado por parlamentares da região Norte em favor da exploração entre os principais articuladores da mobilização da bancada da região Norte está o ex-presidente do congresso nacional no governo liberal de extrema-direita de Jair Bolsonaro o senador amapaense Davi Alcolumbre que preside a comissão mais importante do senado comissão de constituição e justiça além de ser um dos homens mais fortes do seu partido União Brasil um das maiores bancadas do poder legislativo.

Enquanto o presidente da república está no oriente como convidado da cúpula do G7, quem atua como principal bombeiro governista é o socialista e vice-presidente da república Geraldo Alckmin.

Não é a primeira vez que a ex-senadora acriana se envolve em polêmicas com colegas de governo basta lembrar da enorme polêmica envolvendo a hidrelétrica de Belo Monte também localizada na região Norte que levou à queda da ministra no primeiro governo petista Marina sempre foi radicalmente contra a obra estratégica para garantir a segurança energética do Brasil.

O que a bancada da região Norte defende é o aumento considerável de receita que o Amapá, um dos estados mais pobres e com menor arrecadação da federação terá caso a exploração seja liberada.

Para a Petrobras é fundamental a exploração deste importante campo não apenas por questões financeiras e estratégicas da empresa, mas também do ponto de vista político já que a empresa vive uma nova era.

Ao contrário dos ministros petistas Rui Costa e Alexandre Padilha que tem mostrado força em um momento onde o parlamento fazem muita pressão por mudanças na articulação do governo Marina tem um passado complicado nos governos petistas faz parte de um partido que possui apenas um deputado federal por conta de crises como essa é um alvo fácil de ser derrubado.

Na campanha eleitoral de 2022 Lula buscou diálogo com Marina que demonstra ter evoluído no trato político, mas em apenas 5 meses de mandato voltou a ter conflito com a ala desenvolvimentista do governo e com parlamentares.

Marina Silva demonstra que parou no tempo.

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