Nunca no Brasil houve um presidente da câmara tão poderoso quanto o habilidoso progressista alagoano que desde o desgoverno bolsonarista de extrema-direita se tornou peça chave no tabuleiro do poder e segue forte no governo Lula.
Lira, que foi eleito em votação recorde com mais de 400 votos, anunciou recentemente a formação de um bloco gigante formado por parlamentares de partidos do velho centrão, direita e esquerda.
É esse bloco com mais de 170 votos que Lira usa para negociar com o governo Lula, que ainda demonstra ter enormes dificuldades na formação de uma base legislativa sólida e precisa aprovar projetos fundamentais logo no primeiro ano de mandato.
Diferente do ex-deputado Eduardo Cunha, Lira demonstra publicamente que vai colaborar com o governo na busca por votos para aprovação de projetos governistas.
O primeiro grande teste para a base governista é a escolha dos membros da CPMI que vai investigar a tentativa de derrubar o governo Lula.
Dizem nos bastidores do poder que Lira aposta na força do bloco que lidera para indicar o relator da CPMI, a câmara terá direito de indicar metade dos membros da comissão.
Lula busca blindar o governo de qualquer polêmica com a Câmara, deixando claro que a CPMI é um assunto que cabe apenas ao poder legislativo.
Nos bastidores do poder o nome do progressista maranhense André Fufuca aliado de Lira ganha força para ser o relator da CPMI, caso Lira consiga emplacar o colega será mais uma demonstração de força.