Parlamentares entraram com processo contra o presidente equatoriano Guillermo Lasso, por crimes contra a administração pública pelo suposto caso de corrupção conhecido como O Grande Poderoso Chefão.
É a primeira vez que um presidente em exercício enfrenta um processo dessa natureza. Um total de 58 deputados foram os que apresentaram o pedido, mais do que a Constituição prevê nesses casos (46 parlamentares). Para ser processado e sancionado politicamente, seria necessário o voto de 92 legisladores.
Previamente, o Tribunal Constitucional deve dar a qualificação de admissibilidade ou não deste processo. Essa entidade não pode demorar mais de seis dias para decidir.
Se o caso prosperar, a Assembleia Nacional tem 30 dias para proceder ao recurso do presidente ao julgamento, no máximo terá um mês para o fazer, pelo que poderá levar à destituição do presidente da República ou o arquivamento do processo.