A nova polêmica da era Lula é a autonomia do Banco Central, que tem vivido não apenas economistas, mas também a diversa base governista.
A grande verdade é que essa polêmica serve para mostrar o quanto a sociedade brasileira retrocedeu nos últimos anos o povo brasileiro elegeu pela força do voto direto um novo presidente com experiência de dois mandatos com alta aprovação popular que voltou ao poder com o forte discurso oposicionista, mas uma fatia considerável da elite nacional que comanda com punhos de ferro a demoníaca indústria da miséria que atua nos bastidores do poder não aceita sequer que o novo presidente com raízes sindicais use a força institucional do cargo que ocupa para liderar um debate franco e direito com os mais diversos setores da sociedade sobre algo estrutural para a economia nacional como é o banco central.
O banqueiro bolsonarista Roberto Campos Neto, eleito graças a força do ex-ministro da economia Paulo Guedes, deve ser cobrado pelos representantes da sociedade brasileira, pois o banco central é uma instituição que deve atender aos interesses nacionais na totalidade e não apenas a uma fatia poderosa da elite nacional.
Campos Neto sempre usou seu padrinho Paulo Guedes como escudo para não ser responsabilizado pelo fraco desempenho da política entreguista do desgoverno bolsonarista que gerou milhões de famintos e desempregados.
É hora de o partido dos trabalhadores usar a sua força no poder legislativo para uma mudança de rota em nossa economia.