Os bastidores da política da boa terra estão muito aquecidos após a vitória do petista Jerônimo Rodrigues, que vai garantir ao partido dos trabalhadores duas décadas no poder.
Além das definições do secretariado do novo governo petista, outro fato está sacudindo os bastidores do poder, qual o caminho dos progressistas após a dura derrota sofrida pelo carlismo e do pequeno Leão para o senado federal na disputa contra o experiente social democrata Otto Alencar.
A derrota do pequeno Leão provocou uma grande divisão na legenda, que tradicionalmente busca abrigo no confortável guarda-sol da colorida e diversa base governista, seja qual for, o governo agora vive uma indecisão profunda sobre o que fazer a partir de 2023 no legislativo baiano.
João Leão, que fez uma aposta alta ao romper com o grupo petista, já foi avisado pelo governador eleito Jerônimo Rodrigues que seu governo não pretende abrir diálogo institucional formal com os leões que ainda comandam a legenda, mas tem feito de forma reserva consultas informais a bancada progressista na alba de forma individual para mapear detalhadamente para onde vai cada parlamentar.
Tanto o governo eleito quanto os parlamentares progressistas eleitores possuem interesse em renovar a aliança entre progressistas e petistas, pois o governo deseja ampliar sua base legislativa para aprovação de seus projetos e os parlamentares sabem que sendo da base do governo vão ter um mandato muito mais tranquilo com condições totais para atender os desejos de suas bases eleitorais.
Os leões sofrem pressão entre os muros progressistas para abandonarem o comando da legenda na boa terra, pois isso segundo membros da legenda facilitaria as negociações com o futuro governo.
Existem negociações bastante avançadas para que os progressistas sigam a aliança com o grupo carlista e em troca o ex-deputado federal Cacá Leão seria secretário do prefeito da capital de todos os santos Bruno Reis.
As negociações devem seguir até fevereiro de 2023, quando será realizada a eleição para presidente da Alba.
