O partido social democrata brasileiro que governou o Brasil por 8 anos está apodrecendo em praça pública, pode parecer exagerado, mas não é.
O partido que durante décadas rivalizou com o partido dos trabalhadores em disputas extremamente apertadas desde 2014 quando o mineiro Aécio Neves implodiu o partido ao pedir recontagem dos votos e articulou o golpe contra a então presidente petista Dilma Rousseff, se tornando linha auxiliar do bolsonarismo que foi engolido pelo mesmo em 2018 e 2022.
Agora os tucanos que vão deixar o governo paulista após 30 anos assiste sua relevância legislativa encolher e os 3 candidatos da legenda que estão disputando governos estaduais diante da falta de protagonismo nacional do partido abraçam o bolsonarismo de forma envergonhada na Paraíba e em Pernambuco.
TUCANOS SEM RUMO
O tucano Pedro Cunha, deputado federal e filho do ex-senador Cássio Cunha Lima no primeiro turno, alcançou 23,90% e disputa o segundo turno contra o governador socialista João Azevedo, que conta com o apoio de Lula. e no primeiro turno teve 39,65%.
Pedro busca separar a disputa presidencial da disputa local, deixando claro que o foco é discutir a Paraíba, assim como a pernambucana Raquel Lyra que vai enfrentar Marília Arraes, que conta com apoio de Lula.
Neste segundo turno, Raquel recebeu apoio de todos os partidos que apoiam o candidato liberal de extrema-direita Jair Bolsonaro.
No Rio Grande do Sul o ex-governador tucano Eduardo Leite que venceu uma disputa aperta no primeiro turo contra o candidato petista e no sugando turno vai enfrentar o bolsonarista Onyx Lorenzoni e também busca desviar o foco da disputa presidencial.
Todas essas figuras, não tem coragem de assumir o seu bolsonarismo, o PSDB lutou para destruir o PT, mas acabou sendo destruído.