O tabuleiro do poder está fervendo com todos os partidos mobilizados para formação de chapas.
No fim de semana seguiu a notícia que o ex-presidente e pré-candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva está conversando com o presidente nacional do PDT e ex-ministro do trabalho Carlos Lupi.
Fato concreto é que o pré-candidato trabalhista Ciro Gomes não empolga o eleitorado ao disparar criticas contra Lula e Bolsonaro e tem profunda dificuldades para costurar alianças em um Brasil cada vez mais polarizado algo que tem incomodado parlamentares pedetistas que temem perder o mandato.
Por seu passado de ministro lulista Ciro Gomes não consegue ter a confiança dos membros da terceira via que por sua formação liberal em termos econômicos estão muito mais próximos do pré-candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro.
Em seu berço eleitoral o Ceará Gomes possui uma forte aliança contra o Partido dos Trabalhadores de mais de uma década e para a eleição de senador no estado nordestino a família Ferreira Gomes vai apoiar o ex-governador petista Camilo Santana que deixou o governo com aprovação popular de 70%.
Existe um forte movimento nos corredores pedetistas formado em sua maioria por parlamentes que defende que se Ciro Gomes que nunca foi um homem conhecido por ter raiz partidária seja abandonado e que o PDT por simples pragmatismo eleitoral abrace a candidatura petista.
A aliança entre a Rede Sustentabilidade liderada pela ex-ministra Marina Silva quem Ciro sonhou como vice e o PSOL que nasceu da costela do PT com Lula em 2022 deixa ainda mais evidente o enorme isolamento de Ciro Gomes.
Lula é extremamente experiente conhece Lupi que foi ministro dos governos petistas sabe que Ciro não tem as rédeas do PDT e prega a união para chegar ainda mais fortalecido no mês de junho onde são oficializadas as campanhas.