O surto de Influenza nos pegou de surpresa nessa época do ano depois de vários meses sem ocorrência de casos. Desde abril de 2020 estava tudo sob controle, isso por conta das medidas de prevenção da Covid-19 que fez o vírus Influenza praticamente desaparecer.
Os fluxos da Influenza mudaram depois da introdução da Covid-19 e agora precisa ser reorganizando.
Não havia notificações de toda os casos de síndrome gripal. Isso foi introduzido com a Covid-19 e por isso o sistema e-SUS foi criado. Infelizmente o sistema não possibilita o encerramento de casos por Influenza até porque não é protocolo e rotina testar todas as amostras de síndrome Gripal para Influenza e somente amostras de unidades sentinelas. Daí o problema de não ter como os municípios fazer um monitoramento dos casos pois se o paciente for atendido em outro município ele não terá acesso a está informação, o caso pode está no e- Sus e não consta como Influenza.
Por isso faz- se necessário ampliar as unidades sentinelas, em acordo com a capacidade do LACEN para que se tenha uma amostragem de algumas localidades e dessa forma configurar a sazonalidade da Influenza e os anos epidemicos.
A vigilância dos casos graves é universal para todo o Estado e estes casos serão testados.
Vai sair uma nota conjunta com LACEN.
Já se percebe a rápida disseminação, o que é esperado, devido a própria característica da Influenza e porque os cuidados com a prevenção da Covid-19 diminuíram: pessoas sem máscara, aglomeração….
Já são 7 Estados com surto de Influenza.
Nesse momento é muito importante evitar casos graves e óbitos divulgando as medidas de prevenção .
Muito importante divulgar o Protocolo e organizar o fluxo de distribuição e abastecimento das unidades de Saúde como sempre fizemos nos anos epidemicos.
Já organizamos uma palestra no Telesaúde com Dr Bandeira. Precisamos trabalhar juntos com a assistência para reduzir o impacto da epidemia. Divulgar amplamente essa capacitação.
