Isolamento social é a única forma de conter a covid-19 em Valença e região

Isolamento social é a única forma de conter a covid-19 em Valença e região
Em todo o mundo, médicos, cientistas e entidades internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendam o distanciamento social como a ferramenta mais efetiva para conter o avanço do novo coronavírus. A estratégia minimiza o contato entre indivíduos potencialmente infectados e indivíduos saudáveis.

Na Bahia, estratégias como a suspensão de eventos, aulas e de transporte intermunicipal adotadas pelo Governo do Estado ajudaram a diminuir em 27% a transmissão do novo coronavírus nos municípios baianos, como Valença que até o momento registrou quatro casos confirmados. Os números são dados de um estudo da Rede CoVida, grupo que reúne pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e colaboradores de instituições de pesquisa nacionais e internacionais.

Segundo os pesquisadores, a adoção desta forma de contenção da transmissão do coronavírus tem sido registrada em diversos países como China, Itália, França e Espanha, com resultados promissores para conter a doença. Os números mostram que a restrição no fluxo de pessoas em apenas 10% dos municípios baianos foi suficiente para gerar um atraso entre os picos de infecção de Salvador e demais municípios.

A diretora de Vigilância em Saúde de Valença, Aítala Sena, reforça que para a taxa de contágio continuar baixa, é necessário que as pessoas respeitem as recomendações das autoridades médicas e fiquem em casa. “As pessoas precisam se conscientizar que nesse momento o único método de prevenção é o distanciamento social. É a nossa melhor arma para diminuir e evitar o contágio do vírus. Fiquem em casa, só saiam se realmente houver necessidade. E quem estiver nos grupos de risco, como idosos, gestantes e pacientes com comorbidades precisam tomar ainda mais cuidado”, alerta Sena. Para orientações, dúvidas e, em caso de suspeita do COVID-19, os moradores de Valença podem ligar para: (75) 98884-0191!

O estudo da ‘Rede CoVida’ também mostra que a restrição no fluxo de pessoas em apenas 10% dos municípios baianos foi suficiente para gerar um atraso entre os picos de infecção de Salvador e demais municípios. Desde o primeiro caso confirmado do novo coronavírus na Bahia, o governador Rui Costa anunciou diversas medidas para contar o avanço do contágio em todos os municípios baianos, como a suspensão de eventos com mais de 50 pessoas, de aulas da rede estadual e de transporte intermunicipal. Em todo o Estado, já está em funcionamento um total de 53 Unidades Pronto Atendimento (UPAs) voltadas para a classificação, manejo clínico, estabilização do paciente e, caso necessário, regulação para unidades de maior complexidade. Outras 17 estão em processo de estruturação.

Similar ao que ocorre em todo o Brasil, os governos têm se esforçado para garantir a quantidade necessária de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais de saúde. Atualmente, o Governo da Bahia possui em estoque 879 mil luvas, mais de 922 mil máscaras cirúrgicas e 300 mil unidades da máscara N95. Além disso, o Governo do Estado adquiriu 32 milhões de luvas, nove milhões de máscaras cirúrgicas e um milhão de máscaras do tipo N95, o que são suficientes para atender a demanda por até seis meses.

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