Leia, abaixo, um trecho da coluna de Mônica Bergamo, em que Deltan, que diz não ser possível atestar a autenticidade das mensagens, afirma que ‘seria bom demais’ uma ação contra Wagner:
“Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “pedir reconsideração”. “Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BA [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”. Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se tivermos coisa pra denunciar, vale outra BA até, por questão simbólica”. E completa: “Mas temos que ter um caso forte”. Athayde informa que seria “mais fácil” Wagner aparecer “forte” em outro caso, e Deltan finaliza: “Isso seria bom demais”.
Essa revelação desmascara os procuradores lavajateiros e deixa claro o momento que vivemos neste país desde a derrubada da presidenta Dilma por um golpe onde justiça, provas e direitos de defesa não importam o que interessa de fato é trancafiar e desmoralizar por completo grandes líderes populares como o petista Jaques Wagner.
A regra do jogo em que o Brasil está inserido no momento é para os meus amigos tudo para os meus inimigos absolutamente nada.
Aqueles que sempre bateram no peito para dizer aos quatro cantos que toda essa operação tinha como único objetivo passar esse país a limpo, mas que na verdade era fazer uma grande liquidação hoje devem ser rotulados como membros de uma verdadeira quadrilha formada por falsos moralista.