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SENADORES AINDA TEM MEDO DE SERGIO MORO?

O que ficou claro  durante a longa sessão, onde o ministro Sergio Moro tentou explicar as bombas que ainda estão muito lentamente disparadas, e que estão transformando nossa República, é a fraqueza de alguns dos nossos parlamentares que ainda se ousam em rasgar elogios ao homem que deveria ser no mínimo afastado do cargo para que estas graves denúncias que estão sendo disparadas sejam devidamente investigados, pois ele é peça central em um escândalo de proporções mundiais, não  deveria estar liderando um órgão como a polícia federal.

O JOGO GOVERNISTA.

Desde que a primeira denúncia foi disparada o governo bolsonarista vive ao lado dos falsos moralistas lavajateiros um verdadeiro jogo de dependência mutua na luta por sobrevivência, por tanto o discurso daquele que mesmo garantindo ser um bravo combatente na luta contra a corrupção, mas que se cala quando o assunto é o famoso caso Queiroz, onde o senador fluminense filho do presidente Flavio Bolsonaro está envolvido até o pescoço.

Em troca o presidente que foi parlamentar por quase 3 décadas, depois da sessão onde o ministro tentou apenas desqualificar o trabalho jornalístico, diz apenas que o ministro subiu no seu conceito.

Tanto Sergio Moro quanto o Bolsonaro sabem muito bem que as bombas disparadas nos últimos dias são capazes de derrubar os dois, se não fosse a operação lava jato e todo o mar de ódio construído pela mídia, Jair Bolsonaro já mais seria presidente, portanto o jogo de palavras deve ser muito bem ensaiado pois os governistas estão em um verdadeiro campo minado.

O jogo da oposição.

Os parlamentares oposicionistas desperdiçaram uma grande oportunidade para deixar claro a grande parte de nossa sociedade o quanto Sergio Moro foi parcial não apenas nos processos envolvendo o ex-presidente Lula, mas em toda a operação lava jato, é hora da oposição se unir e recolher assinaturas para a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito exigindo a convocação não apenas do ministro da justiça, mas também de todos os procuradores da operação.

É preciso que aqueles que possuem autoridade de um mandato dado pelo povo exercer de fato essa autoridade em favor do povo brasileiro.

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