O tucano que foi governador do estado de Goiás por 4 mandatos e foi derrotado na última disputa eleitoral, quando foi candidato ao senado federal, foi denunciado pelo Ministério Público federal (MPF) por 2 crimes lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A denúncia é um desdobramento da operação chamada Cash Delivery, na qual o político chegou a ser preso, o procurador da República Helio Telho Corrêa Filho é quem assina a denúncia que com toda certeza sacode os bastidores do poder neste rico estado do Centro- Oeste brasileiro.
Além de Perillo, mais quatro pessoas foram denunciadas. São eles: Jayme Eduardo Rincón, Márcio Garcia Moura, Paulo Rogério de Oliveira e Carlos Alberto Pacheco Júnior.
De acordo com o MPF, eles tinham a função de operacionalizar o recebimento da propina de Perillo. Rincón atuava como agente intermediador dos pagamentos, cabendo a ele tratar diretamente do valor requisitado por Perillo junto a executivos da Odebrecht. Os demais tinham a função de buscar o dinheiro da propina.
Operação
A Polícia Federal investigou repasses indevidos para agentes públicos em Goiás, com base nas delações premiadas de executivos da Odebrecht. Os valores investigados são de R$ 12 milhões.
Escutas da Polícia Federal presentes no inquérito que culminou na Operação Cash Delivery mostram um diálogo que, segundo a corporação, revela a entrega de R$ 1,2 milhão em propina da Odebrecht para campanhas de Perillo em 2010 e 2014.