FOTO RICARDO STURK |
HADDAD MOSTROU QUE O PT NÃO MORDE E FEZ QUESTÃO DE DESAFIAR SEUS RIVAIS PARA UM DEBATE.
Mesmo sendo extremamente pressionado por uma bancada de jornalistas, que em sua maioria demonstrava querer fuzilar o entrevistado, deixou claro que o líder petista não quer qualquer tipo de beneficio e sim que seja feita justiça e fez questão de lembrar mais uma vez que a ONU autoriza o candidato o direito de concorrer como qualquer um outro e que Lula tem 2 recursos a serem julgados, quanto a condenação ele deixa claro que não se sustenta, deixou cristalino que o Brasil é obrigado a seguir as determinações do Comitê de Direitos Humanos.
Um dos momentos mais interessantes desta entrevista foi a forma extremamente inteligente que Haddad superou com extrema classe e inteligencia as alfinetadas do líder da bancada jornalista Ricardo Boechat falando de forma aberta franca e extremamente direta como candidato a vice na chapa petista e não apenas como advogado do candidato mostrando ao país qual o programa de governo do seu partido.
Sem duvida duvida alguma essa entrevista em uma rede nacional foi extremamente importante para mostrar aqueles que ainda defendem o golpe e este projeto entreguista que foi imposto ao país que o PT não morde, mas que seguirá defendendo os direitos dos mais pobres, fez questão de defender os diversos programas sociais criados pelo partido, e que agora o mais importante é fazer uma verdadeira reforma tributaria que seja de fato justa, fazendo com que aqueles que são mais ricos paguem mais impostos e não os mais pobres como temos visto durante todos esses anos e foi extremamente desafiador ao garantir que o PT está disposto a combater o que ele definiu como “cartel bancário” onde o banco que cobrar uma taxa de juros menor vai ter de pagar menos imposto.
Quanto as alianças politicas deixou claro que que será fundamental dialogar com partido como o PSB pois o partido voltou a base da esquerda e com setores do PMDB como o senador paranaense Roberto Requião que sempre defendeu os interesses do país e que em uma democracia é extremamente natural, que o poder será divido entre os partidos desde que todos aceitem cumprir tudo aquilo que está escrito no programa de governo, aproveitou a oportunidade para defender mais uma vez de forma pública uma importante mudança no calendário eleitoral onde o novo parlamento seria eleito apenas apos a eleição do presidente, facilitando muito a construção do tabuleiro eleitoral.
Deixou claro que o PT não vai apoiar os tucanos se estiver fora do segundo turno e que não pretende atirar pedras no trabalhista Ciro Gomes e que a grande verdade é que Alckmin e Temer na verdade são a mesma coisa defensores da tenebrosa ponte para o inferno.
Quanto ao empresariado nacional Haddad mostrou mais uma vez desejo de ter diálogos francos e direto com o empresario com quem pretende estabelecer parceria público-privadas nos mais diversos setores focando principalmente energia limpa e infraestrutura.
Prometeu que o combate ao crime organizado será federalizado.
Foi contrario a uma fatia considerável do empresariado nacional que é capaz de aplaudir Bolsonaro que classificou inteligentemente de “atrasada”e preconceituosa.
Haddad fez criticas justas aos graves erros econômicos cometidos por Dilma, mas não deixou de lembrar que a presidente foi vítima de uma grande sabotagem feita por PSDB e PMDB.