VITÓRIA DO FALSO MORALISMO.

A DERROTA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL PROGRAMÁTICA.

Finalmente terminaram as eleições municipais em nosso Brasil com todos os prefeitos escolhidos de forma democrática podemos iniciar uma avaliação do quadro político nacional.

Alguns fatos relevantes devem ser colocados na mesa para que se faça uma avaliação verdadeiramente franca destas eleições.

O prefeito dentre todos os executivos eleitos em nossa república federativa, é aquele que está mais próximo do eleitor, e não tem os tradicionais palácios para se abrigar nos momentos em que a cidade vive graves conflitos como manifestações estudantis ou greves de servidores públicos.

Tendo como principais metas cuidar da educação básica, a eficiência nos postos de saúde e a preservação do patrimônio público.

Mesmo sabendo que o Brasil é muito maior do que a capital doRJ podemos usar o resultado eleitoral deste ano como uma fotografia daquilo que o perturbado eleitor planeja para seu futuro.

Ao eleger uma figura como senador Marcelo Crivellaintimamente ligado a uma igreja defensora de um falso moralismo, que beira um fanatismo selvagem, e tendo como principal aliado uma figura como o ex-governador Anthony Garotinho, que devido ao seu passado de rejeição e sua ficha suja, se acovardou desta disputa eleitoral colocando sua filha como sua grande representante nos palanques do candidato republicano eleito com uma votação extremamente baixa para uma cidade do porte eleitoral do Rio de Janeiroacredito que algumas perguntas são fundamentais:

Como será o ensino fundamental nas escolas e creches públicas na gestão do republicano?

Será que o professor da rede carioca de ensino sofrerá uma lavagem cerebral tendo que seguir aquilo que é defendido pela igreja?

Garantindo que boas meninas são aquelas que são caladas e completamente submissa aos meninos?

Será que o governo do republicano está devidamente preparado para implementar uma política de combate as drogas?

Será que este novo governo vai implementar uma política de combate aos dependentes químicos?

Como Crivella vai tratar a política de combate as doenças sexualmente transmissíveis?

Será que o futuro prefeito vai defender assim como seus colegas bispos e pastores a mesma bandeira que muitos alegam que as DSTS é coisa do capeta?

Aquele eleitor que não mobilizou e acreditou que estava protestando contra o nosso atual quadro político e social cometeu na verdade um enorme equivoco ao contribuir decisivamente para a instalação do caos na cidade maravilhosa.

 

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