Política nacional-Todo presidente eleito no Brasil tem que negociar muito bem com seus aliados a construção de um novo governo para o país, isso é absolutamente natural no jogo político os partidos aliados indicam seus principais nomes para ocupar cargos no governo, já o governo precisa do apoio dos sus aliados para aprovar seus projetos e ter o controle da agenda de votações do parlamento.
PMDB-Um dos maiores partidos do país, que nunca teve unidade capaz de dar a nação um nome competitivo para disputar uma eleição presidencial e acabou buscando um caminho alternativo, onde o partido acabou se tornando o grande chantagista do parlamento nacional, ganhando muita força no interior do país tendo um grande número de deputados federais, estaduais e senadores por conta disso para muitos é impossível governar o Brasil sem o apoio do partido, vale lembrar que a legenda já ocupa cargos muito importante dentro da estrutura do governo federal, como as presidências das duas casas do parlamento nacional com o deputado Henrique Eduardo Alves-PMDB-RN, senador Renan Calheiros-PMDB-AL, liderança do governo no senador com o senador Eduardo Braga-PMDB-AM, o cargo de vice na chapa da futura candidata governista Dilma e muitos ministérios.
O inimigo mora ao lado-Desde que Lula foi eleito o PMDB tem se acostumado a ganhar muitos cargos no governo o número de exigências da legenda em busca de mais destaque no governo cresce a cada momento, o partido governista vem dando cada vez mais espaço ao seu maior aliado, em quanto outros aliados históricos do partido dos trabalhadores como o PSB liderado pelo governador de Pernambuco Eduardo Campos e pré-candidato a presidente tudo isso em nome da chamada governabilidade.
Dança das cadeiras-A futura candidata Dilma está tendo que mostrar ao seu principal aliado PMDB, que ele é apenas um aliado e não o dono do governo, o partido que tem uma fome de poder cada vez maior, faz uma vergonhosa chantagen com sua aliada Dilma tendo como líder o deputado federal Eduardo Cunha que exige que o partido ganhe de presente de fim de mandato o ministério da integração nacional, que possui uma fatia grandiosa do orçamento federal, Eduardo já disse por diversas vezes que não está representando apenas os seus interesse, mas sim de toda uma bancada que ele representa, a futura candidata Dilma respondeu com gestos bastante firmes isolando do governo o líder da bancada Eduardo que não participou das reuniões do governo com a legenda para tratar do assunto, a futura candidata Dilma reformou o governo trazendo figuras técnicas e não políticas como gostaria a legenda, a pré-candidata Dilma está aproveitando a crise para se aproximar do chamado blocão um grupo de deputados independentes.
Grandes líderes-Michel Temer, Eunício Oliveira, Valdir Raupp, José Sarney, Renan Calheiros, Eduardo Braga, Henrique Eduardo Alves e Pedro Simon precisam deixar as ameaças e resolver se continuarão a aliança.